Desde que me conheço por gente, ouvi que só se faz bem feito aquilo se faz por amor. É um ditado que certamente iluminou muitos dos meus caminhos e que me rendem frutos até hoje. Outro pensamento que, da minha adolescência até hoje uso para pessoas especiais que vou encontrando por tais caminhos, é bíblico e de uma verdade incontestável: há amigos que são mais queridos que irmãos (Pr 18, 24b). Posso falar desses dois temas com a maior segurança e tranquilidade, pois sou testemunha beneficiada de atos que os tornam reais. Existem várias pessoas na minha vida que unem essas duas coisas. Uma delas já nem a considero ‘amiga mais querida’, já a considero simplesmente irmã. Como não fui abençoada para privar do convívio com irmãs ou irmãos, pois sou filha única, diria que essa pessoa é ‘a irmã’. Mas não é sobre ela que lhes falarei hoje. Sobre Thereza falarei em outra ocasião.
Não vou discutir aqui, hoje, sobre a polêmica das amizades surgidas através da telinha fria, nas ondas navegadas num oceano contido dentro de uma pequena caixa. Porque sabemos que no mais lindo mar que admiremos, originalmente só havia beleza e limpeza. Se ele ficou poluído, a culpa é dos homens que não souberam tratá-lo com sabedoria e respeito. A amizade que vem da internet é algo parecido: nasce linda e, conforme o tratamento, transforma-se em mares gentis e vitais ou... em lixo que precisa ser retirado do mar e que não merece nem ser reciclado.
Hoje quero lhes falar sobre Beth Nunes. Ou melhor, sobre a Lu, que é assim que meu coração aprendeu a chamá-la.
Lu e eu nos conhecemos surfando verdes mares. Éramos as verdinhas de uma sala de bate-papo. O bom humor de Lu, as brincadeiras onde éramos cúmplices, a boa música pesquisada, o respeito, a confiança, amigos comuns no mesmo barco... Tudo era festa! Nem mesmo a tentativa de intrigar-nos, certa ocasião, causou danos. Aprendemos a compartilhar nossas alegrias assim como as nossas dores. Soubemos respeitar os silêncios, as ausências. Assim como compreendemos as palavras não ditas e as atitudes, tivessem sido elas surpreendentes ou já esperadas. Sempre tivemos como base: se você está feliz, estou também; o que você decidir, estou com você!
Chegou um dia em que veio o aviso: Nua Idéia no ar! Nua Idéia é o site de textos e midis que Lu mantém de forma maravilhosa. O fez para seu prazer e para colocar músicas com as quais os amigos pudessem enviar sons de primeira qualidade nas salas de bate-papo. Mais que isso, se dispôs a acolher pedidos de amigos e, através de dedicação trabalhosa, criou os ‘mimos’ musicais. Lá estão seus amigos acompanhados das músicas que lhes são caras, que lhes dizem algo ao coração, que lhes ajudam a repousar o espírito quando as ouvem, que tornam mais suaves as bordoadas que a vida lhes oferece...
Muito embora o site tenha sido criado somente para trazer coisas boas, houve algumas vezes em que não trouxe só isso, infelizmente. Mas Lu soube enfrentar tudo muito bem. Claro que, várias vezes, com muito sofrimento. E eu sei do que estou falando. Mas Lu também é das minhas: antes do coração-ouvinte, está o coração-que-fala. E foram tantos os corações-falantes que não houve jeito do coração-ouvinte sucumbir: o site continua lindo, com qualidade superior a muitos outros e trazendo belezas aos nossos olhos e almas. Sabem por quê? Porque ela o faz por amor!
Sou um dos corações-falantes lá no site da ‘dona peladona’ (rs*). No meu espaço há músicas que falam muito sobre mim. Das minhas saudades, dos meus desejos, dos meus sonhos, das minhas alegrias, das minhas tristezas, das minhas dores, dos meus amores. Quando piso naquele chão, estou em casa. Reconheço-me. Minha vida deu uma virada total há mais de dois anos. Pouco tempo tenho de estar em salas de bate-papo, atualmente. Por isso usei o tempo passado no início do texto. Não posso prestigiar muito o Nua Idéia como gostaria, colando as midis com freqüência. Mas uso as midis dele, com permissão da Lu, claro, nesse meu blog. Embora um tanto incomodada por não divulgar melhor o site, ainda assim não tenho pudores de, vez ou outra, pedir um presentinho para colocar nos meus mimos. Ainda ontem ganhei um. E eu valorizo cada mimo colocado lá porque sei que ela tem centenas de pedidos em fila de espera. Considero-me privilegiada. Sabem por quê? Porque há amigos que são mais queridos que irmãos.
Besos, Lu. Me too!
Não vou discutir aqui, hoje, sobre a polêmica das amizades surgidas através da telinha fria, nas ondas navegadas num oceano contido dentro de uma pequena caixa. Porque sabemos que no mais lindo mar que admiremos, originalmente só havia beleza e limpeza. Se ele ficou poluído, a culpa é dos homens que não souberam tratá-lo com sabedoria e respeito. A amizade que vem da internet é algo parecido: nasce linda e, conforme o tratamento, transforma-se em mares gentis e vitais ou... em lixo que precisa ser retirado do mar e que não merece nem ser reciclado.
Hoje quero lhes falar sobre Beth Nunes. Ou melhor, sobre a Lu, que é assim que meu coração aprendeu a chamá-la.
Lu e eu nos conhecemos surfando verdes mares. Éramos as verdinhas de uma sala de bate-papo. O bom humor de Lu, as brincadeiras onde éramos cúmplices, a boa música pesquisada, o respeito, a confiança, amigos comuns no mesmo barco... Tudo era festa! Nem mesmo a tentativa de intrigar-nos, certa ocasião, causou danos. Aprendemos a compartilhar nossas alegrias assim como as nossas dores. Soubemos respeitar os silêncios, as ausências. Assim como compreendemos as palavras não ditas e as atitudes, tivessem sido elas surpreendentes ou já esperadas. Sempre tivemos como base: se você está feliz, estou também; o que você decidir, estou com você!
Chegou um dia em que veio o aviso: Nua Idéia no ar! Nua Idéia é o site de textos e midis que Lu mantém de forma maravilhosa. O fez para seu prazer e para colocar músicas com as quais os amigos pudessem enviar sons de primeira qualidade nas salas de bate-papo. Mais que isso, se dispôs a acolher pedidos de amigos e, através de dedicação trabalhosa, criou os ‘mimos’ musicais. Lá estão seus amigos acompanhados das músicas que lhes são caras, que lhes dizem algo ao coração, que lhes ajudam a repousar o espírito quando as ouvem, que tornam mais suaves as bordoadas que a vida lhes oferece...
Muito embora o site tenha sido criado somente para trazer coisas boas, houve algumas vezes em que não trouxe só isso, infelizmente. Mas Lu soube enfrentar tudo muito bem. Claro que, várias vezes, com muito sofrimento. E eu sei do que estou falando. Mas Lu também é das minhas: antes do coração-ouvinte, está o coração-que-fala. E foram tantos os corações-falantes que não houve jeito do coração-ouvinte sucumbir: o site continua lindo, com qualidade superior a muitos outros e trazendo belezas aos nossos olhos e almas. Sabem por quê? Porque ela o faz por amor!
Sou um dos corações-falantes lá no site da ‘dona peladona’ (rs*). No meu espaço há músicas que falam muito sobre mim. Das minhas saudades, dos meus desejos, dos meus sonhos, das minhas alegrias, das minhas tristezas, das minhas dores, dos meus amores. Quando piso naquele chão, estou em casa. Reconheço-me. Minha vida deu uma virada total há mais de dois anos. Pouco tempo tenho de estar em salas de bate-papo, atualmente. Por isso usei o tempo passado no início do texto. Não posso prestigiar muito o Nua Idéia como gostaria, colando as midis com freqüência. Mas uso as midis dele, com permissão da Lu, claro, nesse meu blog. Embora um tanto incomodada por não divulgar melhor o site, ainda assim não tenho pudores de, vez ou outra, pedir um presentinho para colocar nos meus mimos. Ainda ontem ganhei um. E eu valorizo cada mimo colocado lá porque sei que ela tem centenas de pedidos em fila de espera. Considero-me privilegiada. Sabem por quê? Porque há amigos que são mais queridos que irmãos.
Besos, Lu. Me too!
Cultivo una rosa blanca,
en julio como en enero,
para el amigo sincero
que me da su mano franca.
Y para el cruel que me arranca
el corazón con que vivo,
cardo ni ortiga cultivo:
cultivo una rosa blanca.
en julio como en enero,
para el amigo sincero
que me da su mano franca.
Y para el cruel que me arranca
el corazón con que vivo,
cardo ni ortiga cultivo:
cultivo una rosa blanca.
José Martí, poeta cubano