terça-feira, 18 de outubro de 2011

EL POZO - Juana de Ibarbourou

Há sempre uma estrela que me beija todas as noites. Somos cúmplices. Ela é depositária de todos os meus segredos, os meus sonhos, as minhas mais felizes memórias. É de 'pequena grandeza' aos olhos da ciência. Para mim, é única. E isso faz toda a diferença! Quando olho para o céu e a contemplo, minha alma se enche de luz e de esperança. Minha Intrometida, um dia também estarei aí. Por enquanto, siga mandando-me os seus beijos!


Asiento de musgo florido
sobre el viejo brocal derruido.
Sitio que elegimos para hablar de amor,
bajo el enorme paraíso en flor.

¡Ay, pobre del agua que del fondo mira,
tal vez envidiosa, quizás dolorida!
¡Tan triste la pobre, tan muda, tan quieta
bajo esta nerviosa ramazón violeta!

—Vámonos. No quiero que el agua nos vea
cuando me acaricies. Tal vez eso sea
darle una tortura. ¿Quién la ama a ella?
—Tonta! ¡Si de noche la besa una estrella!


Nenhum comentário:

Postar um comentário