sexta-feira, 16 de julho de 2010

ENCONTROS


Não se sabe como acontece. Mas eis que, de repente, você sente uma simpatia muito grande por alguém. Quando comecei a postar fotos no site português Olhares.com, vários fotógrafos deram suas opiniões e eu fui perdendo o medo de me expor, pouco a pouco. Numa noite, ao abrir o citado site, leio que uma moça havia desconfiado que eu era ‘brasileira’ por ter escrito, comentando em uma de suas fotos...”Amei!” Daquele momento em diante sempre vejo as fotos que ela coloca em sua página. E trocamos alguns comentários. Leio com prazer os textos que acompanham as fotos. Mas numa destas noites, em especial, as fotos de Leila Lage e de Luiz Martins, mexeram profundamente com a minha emoção. Tratava-se de imagens de uma linda jovem com problema de saúde. As fotos por si só já nos tocam. Com os textos de Leila, então...é emoção pura! Assisti aos vídeos que a fotógrafa indicava para que conhecêssemos as músicas que Márcia Garcês, a modelo, gostava de ouvir. Para a minha surpresa e total comoção, as músicas são do Gonzaguinha! Aí, segura coração porque ...bem, quem me conhece ou quem lê esse blog já sabe o porquê... Então resolvi escrever alguma coisa a respeito. Sobre encontros. Sobre essas chances que a vida nos oferece de conhecer pessoas maravilhosas que nos acrescentam, que nos elevam, que fazem mais fácil a caminhada. Sei bem do que Leila falou nos textos sobre isso. Porque também tenho vivenciado muitos destes encontros. Nas fotos de Márcia está estampada toda a alegria, a reverência à vida. E há um chamamento à luta, à esperança, ao amor. E a melhor imagem está subentendida: a da modelo guerreira. Fiquei muito feliz que Leila compartilhasse esses momentos que viveram. Porque, à distância, cá nesse friozinho curitibano, essas personagens aqueceram o meu coração. Leila agradece o encontro que teve com Márcia. Eu agradeço o encontro que tive com Leila. Beijos à Leila, à Márcia, abraço ao Luiz.


Confiram:

Repito aqui porque é muito pertinente:

Caminhos do Coração
(Gonzaguinha)

Há muito tempo que eu saí de casa
Há muito tempo que eu caí na estrada
Há muito tempo que eu estou na vida
Foi assim que eu quis, e assim eu sou feliz
Principalmente por poder voltar
A todos os lugares onde já cheguei
Pois lá deixei um prato de comida
Um abraço amigo, um canto prá dormir e sonhar
E aprendi que se depende sempre
De tanta, muita, diferente gente
Toda pessoa sempre é as marcas
Das lições diárias de outras tantas pessoas
E é tão bonito quando a gente entende
Que a gente é tanta gente onde quer que a gente vá
E é tão bonito quando a gente sente
Que nunca está sozinho por mais que pense estar
É tão bonito quando a gente pisa firme
Nessas linhas que estão nas palmas de nossas mãos
É tão bonito quando a gente vai à vida
Nos caminhos onde bate, bem mais forte o coração
E aprendi ...


Um comentário:

  1. Vera, que coisa bonita vc escreveu. Eu agradeço muito. Luiz também vai se emocionar.
    Seu site é lindinho e vc é excelente cronista.

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